sexta-feira, 18 de outubro de 2013

PAN pede um ponto final na austeridade cega

Quinta, 17 Outubro 2013 15:06
O PAN voltou a sonhar! Sonhou que Portugal tem um Governo que governa para defender todos os seres que habitam o seu país. Um Governo que, para isso, apresentou uma proposta de Orçamento de Estado para 2014 que:

- inclui uma redução significativa dos juros pagos pela sua dívida e apenas referente àquela que não resulta de especulação, em vez de continuar a onerar os seus cidadãos com as consequências de décadas de governação irresponsável;

- que põe um ponto final numa Austeridade cega, muito pouco equitativa e asfixiadora da economia nacional e dos seus agentes mais vulneráveis, em vez de desvirtuar a palavra que já só é sinónimo de sofrimento, quando deveria significar uma gestão responsável dos dinheiros públicos;

- que reduz a despesa pública tornando nulos os contratos das Parcerias Público-Privadas (PPP's) identificadas pelo Tribunal de Contas como tendo violado os preceitos legais, em vez de privatizar empresas estratégicas e de sectores não concorrenciais;

- que tributa os sectores bancário e segurador de forma semelhante à da generalidade das empresas, em vez de manter taxas de suposta solidariedade a pensões, violando o contrato de confiança que o Estado estabeleceu com os seus cidadãos;

- que poupa recursos ao Estado ao terminar com mordomias excessivas da classe política e dirigentes da administração pública ou do seu sector empresarial, em vez de desrespeitar os seus anciãos, ao cortar direitos que estes ganharam após uma vida contributiva;

- que aumenta receitas através da criação de um imposto extraordinário sobre produtos de luxo, em vez de onerar cada vez mais os rendimentos do trabalho;

- que promove seriamente o combate à fraude e evasão fiscal, em vez de transformar um dever cívico num jogo de sorte e azar;

- que devolve poder de compra às famílias para que estas recuperem a dignidade tantas vezes perdida, criando também condições para que a Economia recupere, em vez de se limitar a reduzir taxas sobre o IRC que só podem ser aplicadas quando existem lucros (e sabemos quem os está a ter em valor significativo);

- que obtém poupanças no Sistema Nacional de Saúde ao nele incluir terapias alternativas comprovadamente eficazes e frequentemente mais baratas, em vez de continuar a cortar custos de forma cega, negando o direito de uma vida digna aos cidadãos;

- que cria deduções em IRS para ajudar os animais domésticos que tantas vezes são a única companhia de pessoas sós e abandonadas, em vez de manter benefícios fiscais a fundos imobiliários;

- que promove o emprego, em vez de o destruir;

-  que defende os mais frágeis, em vez dos interesses ocultos;

A realidade é outra: temos um governo que não governa para todos os seres, um governo de incompetentes, irresponsáveis, mentirosos e que age de má fé.

O PAN sonha, mas fá-lo acordado e é por isso que apela a todos os portugueses que não se deixem continuar a escravizar. Que lutem pacificamente por um mundo melhor. Um luta nas ruas. Uma luta diária através da utilização de todos os meios legais disponíveis. Uma luta que pode incluir a desobediência civil.

Basta! Chegou a hora de concretizar os nossos sonhos!

Pelo bem de tudo e de todos.

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