O dia de hoje, 27 de Novembro de 2012, ficará tristemente marcado na História como o dia em que um punhado de supostos representantes dos portugueses aprovou um Orçamento de Estado que significa um forte ataque aos mais elementares direitos de dignidade e de bem-estar de todos os seres em Portugal.
Um grupo de deputados já sem qualquer legitimidade política, uma vez que exercem o seu mandato com base em promessas e propostas eleitorais totalmente invertidas e não cumpridas, aprovou hoje um documento que altera unilateralmente contratos celebrados com trabalhadores e pensionistas, que aumenta brutal e injustamente os impostos, taxas e contribuições (algumas das quais disfarçadas e quase escondidas dos cidadãos), que arruína empresas e instituições com uma política assassina de austeridade cega (que mais se aproxima da sabotagem económica e social), que reforça a destruição da educação, saúde e segurança do país e que encaminha para a miséria milhares de famílias.
Um grupo de "iluminados" decidiu hoje formalmente que se deverá prosseguir em Portugal um modelo comprovadamente falhado que não só não resolve o problema da dívida nacional e do défice orçamental, como conduz à destruição continuada do país e do seu tecido económico e social.
É por isso que o PAN não pode deixar de repetir o seu apelo ao Presidente da República para que quebre o seu vergonhoso silêncio e impeça a entrada em vigor deste orçamento. Mas, sobretudo, o PAN apela à forte, mas pacífica, mobilização da população contra esta política de destruição de muito e de muitos para benefício de poucos.
Pelo bem de tudo e de todos.